O pneumotórax consiste no aparecimento anormal de ar entre o pulmão e a pleura parietal que é a membrana que reveste a parede interna do tórax. O ar localizado entre o pulmão e a parede torácica provoca um aumento da pressão na cavidade torácica e comprime o pulmão, podendo causar dificuldades respiratórias.
O pneumotórax espontâneo pode ser primário ou secundário. O pneumotórax espontâneo primário pode surgir sem nenhum factor externo desencadeante. Na realidade, a maioria dos indivíduos têm uma doença pulmonar não reconhecida, resultando o pneumotórax da ruptura de uma bolha subpleural. Este é mais frequente nos jovens altos, magros, do sexo masculino e com um predomínio nos fumadores de 6:1 em relação à população não fumadora.
O pneumotórax secundário é consequência de uma patologia pulmonar aguda ou crónica, como por exemplo as pneumonias graves, a tuberculose, os tumores do pulmão e mais frequentemente no enfisema bolhoso com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). No pneumotórax secundário a incidência tem um predomínio nos homens e nos fumadores.
Os principais sintomas são a dor torácica, que muitas vezes aparece subitamente e a falta de ar que frequentemente acompanha a dor torácica.
O exame mais simples e com grande capacidade diagnóstica é a radiografia simples do tórax. Actualmente é realizada por rotina a tomografia axial computorizada (TAC) porque permite o eventual diagnóstico de patologias subjacentes.
No tratamento do pneumotórax a primeira opção terapêutica consiste na remoção do ar contido na cavidade pleural através da colocação de um dreno torácico que se introduz no espaço pleural.
Em casos de pneumotórax muito pequeno pode-se optar por uma atitude expectante, aconselhando repouso ao doente, na presunção do ar poder ser reabsorvido sem intervenção médica.
Se o pneumotórax não resolver com estas primeiras abordagens médicas a opção cirúrgica é a mais adequada.
O pneumotórax secundário é consequência de uma patologia pulmonar aguda ou crónica, como por exemplo as pneumonias graves, a tuberculose, os tumores do pulmão e mais frequentemente no enfisema bolhoso com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). No pneumotórax secundário a incidência tem um predomínio nos homens e nos fumadores.
Os principais sintomas são a dor torácica, que muitas vezes aparece subitamente e a falta de ar que frequentemente acompanha a dor torácica.
O exame mais simples e com grande capacidade diagnóstica é a radiografia simples do tórax. Actualmente é realizada por rotina a tomografia axial computorizada (TAC) porque permite o eventual diagnóstico de patologias subjacentes.
No tratamento do pneumotórax a primeira opção terapêutica consiste na remoção do ar contido na cavidade pleural através da colocação de um dreno torácico que se introduz no espaço pleural.
Em casos de pneumotórax muito pequeno pode-se optar por uma atitude expectante, aconselhando repouso ao doente, na presunção do ar poder ser reabsorvido sem intervenção médica.
Se o pneumotórax não resolver com estas primeiras abordagens médicas a opção cirúrgica é a mais adequada.
Cirurgia torácica vídeo-assistida (CTVA) uniportal
A cirurgia está indicada nas seguintes situações:
- Fuga de ar persistente por um período superior a quatro dias após inserção do dreno pleural;
- Pneumotórax recidivante;
- Pneumotórax contralateral prévio;
- Pneumotórax bilateral.
A CTVA uniportal é eficaz, não apenas no tratamento do pneumotórax espontâneo, como também na prevenção do pneumotórax recorrente. Sendo a taxa de pneumotórax recorrente inferior a 5% com esta técnica.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, onde é feita uma pequena incisão de 2-2,5cm por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados.
- Fuga de ar persistente por um período superior a quatro dias após inserção do dreno pleural;
- Pneumotórax recidivante;
- Pneumotórax contralateral prévio;
- Pneumotórax bilateral.
A CTVA uniportal é eficaz, não apenas no tratamento do pneumotórax espontâneo, como também na prevenção do pneumotórax recorrente. Sendo a taxa de pneumotórax recorrente inferior a 5% com esta técnica.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, onde é feita uma pequena incisão de 2-2,5cm por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados.
Com a câmara o cirurgião localiza as bolhas de enfisema normalmente apicais, que são ressecadas com suturas mecânicas.
Após isso é realizada a pleurodese, uma reacção de cicatrização que vai fazer com que o pulmão fique aderente à parede torácica. Esta pode ser realizada através de uma abrasão pleural ou uma pleurectomia apical, que consiste na ressecção de pleura parietal no ápex do hemitórax. A pleurodese também pode ser realizada quimicamente através da aplicação na pleura de pó talco ou outros fármacos como a doxiciclina.
A CTVA uniportal é considerada actualmente o procedimento gold-standard no tratamento do pneumotórax recidivante. Ela permite:
Susana Lareiro
Fevereiro 2016
Após isso é realizada a pleurodese, uma reacção de cicatrização que vai fazer com que o pulmão fique aderente à parede torácica. Esta pode ser realizada através de uma abrasão pleural ou uma pleurectomia apical, que consiste na ressecção de pleura parietal no ápex do hemitórax. A pleurodese também pode ser realizada quimicamente através da aplicação na pleura de pó talco ou outros fármacos como a doxiciclina.
A CTVA uniportal é considerada actualmente o procedimento gold-standard no tratamento do pneumotórax recidivante. Ela permite:
- Excelente visualização de todo o pulmão e cavidade pleural;
- Uma elevada taxa de sucesso;
- Um baixo desarranjo anatómico;
- Pouca dor pós-operatória;
- Boa cosmética;
- Redução da permanência hospitalar;
- Retorno mais rápido ao trabalho.
Susana Lareiro
Fevereiro 2016